A história das Associações Comerciais se confunde com a própria história do Brasil Em meados do século XIX, o Brasil ainda vivia o período Imperial, e o comércio, uma das principais atividades economicas da época, era fortemente influenciado pelos estrangeiros. Muitos deles vinham de praças européias e traziam consigo as primeiras ideias para a formação de instituições que representassem a classe comercial no Brasil.
No Ceará, a fundação da Associação Comercial aconteceu em abril de 1866 pelo inglês Henrique Brocklehurst. Brocklehurst administrava em Fortaleza uma filial da R. Singlehurst & Co. de Liverpool, também conhecida como Casa Inglesa. Devido à influência inglesa, as Associações Comerciais seguiam os moldes das Câmaras de Comércio criadas na Bélgica e na Inglaterra. Mais tarde, estas mesmas idéias de associativismo empresarial foram difundidas pelo resto da Europa e nos Estados Unidos
Com o passar dos anos, a Associação Comercial ampliou suas representações para os setores industriais, agricolas e de serviços. Porém manteve seu nome original pela tradição e credibilidade que a instituição transmitia. Mesmo com a mudança do regime imperial para a República, em 1889, as Associações Comerciais sempre se mantiveram à vanguarda.
Em 1945, a Associação Comercial do Ceará foi reconhecida como órgão técnico-consultiva do Poder Público, sem nenhum vinculo subordinativo com o Estado, atuando em defesa dos interesses das atividades que representa.
O processo de desenvolvimento econômico e social do Ceará deve muito à Associação Comercial Sua participação foi fundamental para a implantação da estrada-de-ferro Baturité, a construção do Porto de Fortaleza, a eletrificação do Estado, a criação do Banco do Nordeste e da FUNCEME
A Associação Comercial do Ceará também está presente em diversas campanhas de combate as secas e socorro às vitimas dessas e de outras calamidades. Porém os esforços da Associação Comercial não são de hoje. Vão desde as mobilizações contra o cangaço, que aterrorizava vilas e cidades da região, até ao estímulo das chamadas Pirâmides da Vitória nos tempos da II Guerra Mundial.
Nas ruas do centro de Fortaleza, ainda encontramos prédios que contam arquitetonicamente um pouco da história da Associação Comercial Afinal, são mais de 135 anos ajudando a construir o nosso Ceará Uma associação que é história viva. Mas que também é inovadora. Uma associação que é parceira, mas também é, acima de tudo, a grande amiga do empresário cearense.
A Associação Comercial concede tributo de reconhecimento aos que tenham prestado serviços relevantes a ela ou as classes empresariais em geral, concedendo-lhes o titulo de Sócio Benemérito, como fez em relação aos que a apoiaram na aquisição de sua histórica sede social:
Antonio Gomes Guimarães Angelo Figueiredo S/A – Com. Ind. Banco do Brasil S/A
Banco do Nordeste do Brasil-BNB
Banco do Estado do Ceará-BEC
Banco Brasileiro de Descontos BRADESCO
Banco Itaú S/A
Banco do Ceará S/A
Banco Mercantil do Ceará S/A
Banco Popular de Fortaleza S/A
Boris Navegação S/A Bento Alves Comércio S/A
Cervejaria Astra S/A
Cia. Agroindustrial Vale do Curu-AGROVALE Cia Cearense de Cimento Portland
Cia. Industrial de Algodão e Oleos-CIDAO
Cia Imp de Máq e Acess Irmãos Pinto-CIMAIPINTO
Construtora Mota Machado SIA Construtora Queiroz Galvão S/A C. Rolim Tecidos S/A
Casa Florêncio B. Fontenele.
Casa Quirino Rodrigues S/A Casimiro José de Lima Filho
Empresa Industrial Técnica S/A-EIT Fortaleza Agroindustrial S/A – FAISA
Fortaleza S/A-industrias Gerais
Frederico Ferreira da Ponte Francisco Assis Machado
Grande Moinho Cearense S/A Guimarães e Cia, Ltda.
Indústria de Estruturas Mecânicas Ltda. – ESMEL
Incorpe Const. Patriolino Ribeiro S/A INCORPA
Industria Luiz Guimarães Ltda. Irmãos Cameiro João Luiz Ramalho de Oliveira
Julio Rodrigues J. Airton Cabral e Cia Ltda.
J. Macédo SIA-Com Adm e Participações
J Torquato Comércio e Indústria S/A
Jaime Machado da Ponte
João Porto Guimarães
Katu do Brasil S/A-Agroindustrial Lojas Brasileiras S/A
Luiz Guimarães Agric. Comércio Ltda.
Lundgren Tecidos S/A L. Fernandes SIA-Indústria e Comércio
Manuel Dias Branco
Marcosa S/A-Máquinas e Equipamentos
Manoel Machado de Araujo
Metalgráfica Cearense S/A-MECESA
Norte Gás Butano S/A Pesca Importação Exportação S/A-PEIMPEX
Petronio de Aguiar Andrade
Plásticos Decorativos Ltda. Paulo Mauricio Cavalcante da Frota
Raimundo Machado Araújo Raimundo Esteves
S/A Indústrias Votorantim
Soc. Algodoeira do Nordeste Brasileiro SIA-SANBRA Tacito Pimentel Thomaz Pompeu de Souza Brasil S/A
Vicente Sales Linhares Vulcan Material Plástico S/A
A Associação Comercial do Ceará (ACC) resolveu instituir uma comenda para homenagear personalidades que, de forma corajosa e inovadora, haviam investido seus talentos, energias e competências, na construção de empreendimentos verdadeiramente comprometidos com a mudança para melhor, do perfil socioeconômico do nosso estado, escolheu a carnaúba como símbolo maior.
Assim, em 1997, nascia o Troféu Carnaúba, que passaria a ser entregue anualmente durante as comemorações do aniversário de fundação da associação, fato ocorrido há 151 anos, no dia 13 de abril de 1866. A época a ACC era presidida pelo coronel Livio Silva de França, que delegou
ao artista plástico Sérvulo Esmeraldo, a missão de dar forma e vida ao troféu. O resultado, três carnaúbas encravadas sobre uma base sólida, simbolizava a um só tempo, a resiliência do empreendedor cearense e a crença do nosso povo na sua capacidade de superar as mais adversas condições.
No primeiro ano a outorga coube a Yolanda Queiroz, empresária cearense que, de forma ímpar, soubera dar substância e concretude ao legado herdado, construindo um dos mais sólidos conglomerados econômicos deste país, o Grupo Edson Queiroz. Em seguida vieram Humberto Fontenele (Grupo Humberto Fontenele), Ivens de Sá Dias Branco (Grupo M. Dias Branco), José Dias de Macedo (Grupo J. Macêdo), José Abrahão Otoch (Grupo Otoch), Jaime Tomás de Aquino (Companhia Industrial de Oleos do Nordeste-Cione), Francisco Deusmar de Queiroz (Grupo Pague Menos), José Carlos Pontes (Grupo Marquise), Gil Fernandes Bezerra (Indústria Naval do Ceará – Inace), Francisco Humberto Bezerra (BIC Banco), Gerardo Gusmão Bastos (Grupo Gerardo Bastos), Edyr Rodrigues Rolim (Grupo C. Rolim), Tasso Ribeiro Jereissati (Grupo Jereissati), Everardo Ferreira Telles (Grupo Ypióca), Fernando Cirino Gurgel (Grupo Durametal), Ednilton Gomes de Soárez (Grupo 7 de Setembro), Lavanery Wanderley (Grupo Apiguana), Roberto Proença de Macêdo (Grupo J. Macêdo), Jorge Alberto Vieira Studart Gomes (Grupo BSPar), Antônio José de Freitas Mello (Grupo Normatel), Emilio Ary Filho (Grupo Casablanca Tecidos), Paulo Souza Barbosa (Imobiliária Paulo Barbosa), José Ximenes Tabosa (Grupo Frangolância), Alci Porto Gurgel (Sebrae Ceará) e Lúcio Brasileiro (Jornalista).
É um ambiente físico e digital, que promove ações em Pesquisa e Desenvolvimento com foco no Comércio Varejista
A Associação Comercial do Ceará foi uma das instituições homenageada na tarde desta quinta-feira (11), durante sessão solene em comemoração dos 90 anos do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), na Assembleia Legislativa do Ceará.
A solenidade que foi promovida através de Requerimento apresentado pelo Deputado Estadual Sérgio Aguiar e subscrito pelo Deputado Estadual Bruno Pedrosa, homenageou além do Sindicato, varejistas e lojistas pela dedicação, atenção e profissionalismo nesta atividade essencial para economia e crescimento de qualquer empresa.
O presidente da Associação Comercial do Ceará, João Porto Guimarães, foi homenageado pelo pioneirismo no associativismo coerente e voltado para aperfeiçoamento dos processos gerenciais das empresas, independentemente do porte.
Em seu discurso, o Deputado Estadual Sérgio Aguiar enalteceu a história do sindicalismo empresarial que ao longo dos anos vem somando as lutas dos empresários no Estado, além de destacar o importante papel da ACC como um orgulho para o Brasil e para o Ceará.